16 de junho de 2009

POR QUE NÃO LIGAMOS NO DIA SEGUINTE?

Ora, ora! Vocês, mulheres, fazem essa pergunta como se houvesse alguma sombra de dúvida, ou como se isso realmente fosse um demérito masculino.

Vamos logar limpo: vocês sabem muito bem a resposta, apenas fogem da realidade e fingem desconhecê-la.

Nós não ligamos porque não queremos nada além de uma transa. É só isso. Simples assim. E os homens não podem ser ‘culpados’ por essa atitude, já que eles somente seguem a toada da relação.

E vocês sabem disso, sabem mesmo. Mas, em vez de reconhecer o próprio fracasso em ‘laçar’ o cara, preferem vociferar contra a ‘cafajestice’ de quem pintou e bordou durante a noite, mas no dia seguinte não fez uma mísera ligação telefônica.

Na hora da bagunça, vocês deram a entender que queriam mesmo só uma farra, que não queriam nada além de sexo livre e desembaraçado de ônus. Mas, no dia seguinte, bate o romantismo. E vocês esperam a tal ligação.

Como ela (obviamente) não vem, então a ‘culpa’ é do cara. Afinal, ele é um ‘cafajeste’ e deveria ter ligado.

Em tempo algum, nem por um segundo, vocês levantam publicamente a hipótese de que talvez seja ‘culpa’ de vocês, porque são incapazes de prender um homem por algo além de uma noite.

O tal do ‘cafajeste’ apenas faz o jogo que deveria ter feito, pois uma transa de uma noite é algo ‘de uma noite’. Possivelmente, ele ligará depois de uma semana, mas tão-somente para repetir a dose.

Ele é um vilão? Ele está errado? Sei não…

Qual foi exatamente o ‘contrato’ firmado quando vocês se conheceram? Ele prometeu mundos e fundos e depois fugiu? Ok, é um canalha. Mas ele simplesmente entrou no jogo de sedução? Então ele não tem culpa alguma.

O problema aí é o que eu chamo de “Mudança de Objeto no Curso do Contrato” ou, como dizem, o “Golpe do Namoro”. Muitas mulheres são especialistas nesse verdadeiro estelionato sexual.

Oferecem uma relação “X”, mas na verdade buscam um vínculo “Y”. E é claro que lá pelas tantas vai dar chabu. É como se o locador de um imóvel, no terceiro mês de locação, exigisse que o locatário COMPRASSE a propriedade. Não tem nada a ver, né?

Se vocês querem a relação “Y”, então deixem isso claro desde o começo. Não adianta oferecer o “X” para atrair, e de repente dar o ‘bote’. Porque isso sempre dá errado. Sempre.

E aí a culpa é nossa porque não ligamos no dia seguinte… Tenham dó!