Diletos bêbados,
freqüentadores das mais imundas espeluncas que vendem os salgados amanhecidos, o amendoim murcho, o ovo com a gema roxa, os cigarros paraguaios (existe isso ainda???) e por ai a fora. Mas por falar nisso você já reparou em detalhes no “buteco” de esquina que você freqüenta? Aquela teia de aranha no canto, aquele vidro de picles com o vinagre branco que o cara tem que mexer um pouco para algo bate no interior do vidro, aquele pano no ombro do dono do “buteco” que serve para tudo, o paliteiro e o saleiro com furos enormes e bolor por toda parte, a falta de vários azulejos, a mesa de bilhar ou sinuca, as cadeiras de aço... Isso mesmo aquelas que dobram ao meio e você sempre prende o dedo.
Todo “buteco” bom que se prese, tem um cachorro e o bêbado do bar... É isso mesmo aquele que quando você chega, ele está no canto com o copo de pinga e quando você vai embora... 5, 6 horas depois ele está do mesmo jeito.
E o maior de todos...
O BANHEIRO... Como os banheiros desses estabelecimentos comerciais são agradáveis, aquele cheiro de merda com mijo, que quando você entra tem que fechar a porta de tão apertado que é o banheiro você tem que colocar os pés atrás da privada...
Banheiro... É o banheiro... Ele me faz pensar que a vasilha de comida do meu cachorro é o lugar mais limpo do mundo.
Mas mesmo assim você não deixa de freqüentar aquele lugar que quando você chega o pessoal já fala:
_O fulano de tal perguntou de você!!!
Ai você ingênuo responde:
_O que ele queria?
Todo mundo responde:
_ Falou para você passar lá e pagar a conta!!!
É por isso e por outras, que freqüento bares, “butecos”, casas noturnas, churrascarias e adjacentes.
E o hoje é o dia... Ela chegou novamente...
A SEXTA-FEIRA